Escândalo de demissão de professor da Universidade Estadual de Kogi: um apelo por justiça e reintegração

O escândalo de grande repercussão envolvendo o despedimento de 120 docentes da Universidade Estatal de Kogi (KSU) em 2017 continua a provocar indignação, com o Sindicato do Pessoal Académico das Universidades (ASUU) a apelar ao actual governo de Kogi para a sua reintegração. Este caso gerou muita tinta e revelou descaradamente uma violação dos direitos fundamentais dos professores universitários.

ASUU, através do Camarada Onyibo Eze, Presidente do Capítulo da UNN, destacou a injustiça sofrida por estes professores que foram despedidos por simplesmente exigirem melhores condições de trabalho, salários em atraso e subsídios académicos não pagos. Estas exigências legítimas foram recebidas com uma resposta brutal do ex-governador Yaya Bello, que ficou indignado com a mera ideia de negociar com a ASUU-KSU.

Durante a greve por justiça, em vez de iniciar conversações com os professores, o governador optou por proscrever a ASUU-KSU e demitir sem cerimónia 120 membros do corpo docente. Esta decisão teve consequências trágicas com a morte de quatro quadros superiores afectados por esta medida arbitrária. Estas mortes desnecessárias poderiam ter sido evitadas se o governo tivesse demonstrado empatia e justiça para com estes professores.

Face a esta tragédia, a ASUU apela ao actual governador, Ahmed Ododo, para que ponha fim a esta injustiça, reintegrando imediatamente os professores despedidos, em linha com a recomendação da comissão visitante do governo. Isto não só curaria as feridas destes professores que foram tratados injustamente durante tantos anos, mas também enviaria um forte sinal contra a opressão e o abuso de poder.

A reintegração destes 120 membros do corpo docente da Universidade Estadual de Kogi é uma questão de justiça e dignidade humana. Isto restauraria a justiça e reconstruiria a confiança entre professores e autoridades, ao mesmo tempo que enviaria uma mensagem forte a favor do respeito pelos direitos humanos e pela liberdade académica. Já é tempo de a luz da justiça brilhar sobre estes professores injustamente despedidos, para que possam finalmente recuperar o seu lugar de direito no mundo académico.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *