O ataque mortal perpetrado pelo grupo terrorista Boko Haram na aldeia de Mafa, localizada no estado de Yobe, na Nigéria, deixou para trás relatos angustiantes da brutalidade do extremismo. Sobreviventes do ataque aos fiéis numa mesquita partilharam histórias vívidas da sua fuga milagrosa, atribuindo a sua sobrevivência à intervenção divina.
Mafa, perto de Shekau, local de nascimento do falecido líder/fundador do Boko Haram, Sheikh Abubakar Shekau, foi palco desta tragédia quando os fiéis estavam prestes a concluir as suas orações na mesquita. Os agressores abriram fogo contra os fiéis depois de separarem os idosos e pastores do resto da congregação.
Fontes revelaram que os insurgentes estavam a vingar-se depois de um comandante e outros membros do Boko Haram terem sido mortos numa operação levada a cabo pelas forças de segurança e grupos locais. Este ataque retaliatório espalhou o terror em Mafa e nas comunidades vizinhas.
O Vice-Governador do Estado de Yobe, Idi Barde Gubana, acompanhado por funcionários do governo, líderes tradicionais e religiosos, visitou o local para testemunhar o enterro das 34 vítimas na sede do governo local, enquanto mais de 50 corpos decompostos ou mutilados foram enterrados em massa. sepultura em Mafa. Esta tragédia abalou a região, provocando um êxodo da população que teme novos ataques.
Este massacre provocou uma condenação unânime, com promessas de um reforço da presença militar na região para combater os ataques do Boko Haram. Os sobreviventes, testemunhas do horror, expressam a sua gratidão a Deus por tê-los poupado da morte e apelam a uma maior protecção para evitar mais violência.
A situação difícil dos sobreviventes e a consternação dos residentes de Mafa realçam a necessidade urgente de garantir a segurança dos civis e prevenir novas atrocidades. O apelo à assistência às autoridades para garantir a protecção de vidas e bens revela a urgência de uma acção concertada para restaurar a paz e a estabilidade na região.
Em conclusão, a barbárie do ataque do Boko Haram em Mafa destaca a resiliência e a fé dos sobreviventes face ao horror. O luto e a reconstrução são prioridades absolutas para superar esta provação e evitar novas tragédias numa região devastada pela violência e pela instabilidade.