**Fatimetria: consumidores insatisfeitos com eletricidade em Kubwa e Lugbe**
Na área de Kubwa, em Abuja, e nos arredores, muitos consumidores expressaram recentemente a sua insatisfação com o serviço prestado pela companhia de energia local. Estes testemunhos, recolhidos pela Agência de Notícias da Nigéria (NAN), revelam um profundo sentimento de injustiça e frustração entre os residentes da região.
Em recente alteração feita pela empresa, alguns consumidores passaram a ser classificados na categoria Banda A, sem terem sido avisados previamente. No entanto, os assinantes desta categoria deveriam beneficiar de pelo menos 20 horas de electricidade por dia, mas muitos residentes de Kubwa e Lugbe afirmam não receber esse serviço. Isto levanta questões sobre a justiça dos preços e a prestação real de serviços aos consumidores.
Erica Ekama, uma funcionária pública residente em Kubwa, partilhou a sua experiência dizendo que ficou surpreendida ao descobrir que depois de recarregar o seu contador, recebeu apenas 22,2 unidades por 5.000 nairas, apesar da escassez de energia regular no seu bairro. Ela questiona a legitimidade de pagar por um serviço que não recebeu integralmente, principalmente ao perceber que outros consumidores vizinhos continuam sendo cobrados pela tarifa antiga.
Da mesma forma, Mathew Ojei, outro residente de Kubwa, expressou frustração ao descobrir que tinha recarregado 2.000 nairas apenas para obter 8,2 unidades, apesar de não ser classificado como Banda A. Esta situação levanta preocupações sobre a transparência do processo de classificação do consumidor pela companhia de electricidade.
Os testemunhos destes residentes levantam questões legítimas sobre a justiça e a transparência das políticas de preços e distribuição de electricidade da empresa em questão. É essencial que as autoridades competentes examinem atentamente estas preocupações e tomem medidas concretas para garantir um serviço justo e fiável a todos os consumidores na região de Kubwa e Lugbe.
Num contexto onde o acesso à eletricidade é essencial para o conforto e bem-estar dos cidadãos, é imperativo que as empresas elétricas atuem de forma responsável e transparente, de forma a garantir a satisfação dos consumidores e o cumprimento dos seus direitos enquanto clientes. As vozes destes residentes descontentes devem ser ouvidas e devem ser tomadas medidas correctivas para resolver esta situação inaceitável.