Fatshimétrie, 8 de Setembro de 2024 – Um novo regulamento com impacto directo na paisagem urbana de Kinshasa foi recentemente anunciado pelo Ministério provincial do Ambiente. Com efeito, foi formalmente proibida a ocupação de avenidas e faixas de servidão públicas para armazenamento de contentores ou quiosques, bem como para qualquer outro uso não autorizado por lei. Esta decisão, que decorre do decreto número 003/2013, de 9 de setembro de 2013, sobre saneamento e proteção ambiental, visa melhorar a qualidade de vida na capital da República Democrática do Congo.
O objetivo desta proibição é duplo: por um lado, é preservar o espaço público e garantir a sua disponibilidade para todos os cidadãos e, por outro lado, lutar contra a acumulação de resíduos e de vários objetos que prejudicam a estética e. limpeza da cidade. Na verdade, Kinshasa enfrenta um grande problema de condições insalubres, com milhões de toneladas de lixo a entulharem as ruas e passeios.
Para remediar esta situação, o governador da cidade lançou a operação “Coup de punch”, destinada a livrar Kinshasa destes congestionamentos. Esta iniciativa envolve um vasto programa de limpeza e saneamento, denominado “Kinshasa Ezo Bonga”, no qual participa activamente o serviço de engenharia militar das Forças Armadas da República Democrática do Congo. As autoridades locais também solicitaram a cooperação dos prefeitos para garantir o sucesso deste empreendimento.
Esta nova orientação para uma melhor gestão do espaço urbano e do ambiente de vida dos habitantes de Kinshasa é um passo significativo na transformação da cidade. Ao pedir à população que cumpra esta proibição de ocupação de avenidas e faixas de servidão públicas, as autoridades demonstram o seu desejo de criar um ambiente urbano mais saudável e agradável para todos.
Através desta medida é também enviada uma mensagem forte: a da necessidade de respeitar as regras e normas em vigor para preservar a qualidade do nosso ambiente. Ao sensibilizar os cidadãos para a importância de proteger e melhorar o seu ambiente de vida, este regulamento contribuirá para a emergência de uma cidade mais harmoniosa e sustentável para as gerações futuras.
Em última análise, a proibição de ocupação de avenidas e vias públicas em Kinshasa é um primeiro passo para uma metamorfose urbana que coloca a preservação do ambiente e o bem-estar dos cidadãos no centro das preocupações. Esta medida incentiva-nos a repensar os nossos estilos de vida e a promover práticas que respeitem o nosso ambiente de vida comum. O futuro de Kinshasa está assim a tomar forma sob uma nova luz, a de uma cidade mais limpa, mais acolhedora e mais sustentável para todos.