Sly Ezeokenwa, presidente nacional da Aliança dos Aliados Progressistas (APGA), expressou recentemente a sua determinação em trabalhar com outros actores que pensam da mesma forma para contrariar as tentativas de um presidente faccional, Edozie Njoku, e de outros impostores que pretendem destruir o partido.
Durante uma conferência de imprensa realizada em Abuja na quinta-feira, Ezeokenwa destacou que Njoku e os seus cúmplices deixaram de ser membros legítimos do partido desde a sua saída da APGA em 2007. Explicou que estes impostores procuravam destruir a APGA, especialmente antes do próximo eleições para o governo do estado de Anambra deste ano, numa tentativa de impedir que o actual governador, Professor Chukwuma Charles Soludo, procurasse um segundo mandato sob a sua bandeira.
Ezeokenwa criticou duramente a Comissão Eleitoral Nacional Independente (INEC), dizendo que esta última estava a colaborar com a facção liderada por Njoku para prejudicar deliberadamente o partido antes das eleições do Estado de Anambra.
Ele disse: “Na sequência do acórdão do Tribunal de Recurso de 24 de Junho de 2024, que manteve o acórdão do Tribunal de Bwari, o Tribunal não reconheceu Edozie Njoku como Presidente da APGA. A APGA, cuja liderança foi questionada, nunca participou na denúncia. Este é um passo adicional e sairemos fortalecidos. »
“O facto de a APGA não ter sido parte na reclamação é a razão pela qual recorri recurso da sentença do Tribunal da Relação. Njoku é um impostor e o CENI o reconheceu como presidente”, acrescentou.
Ezeokenwa expressou esperança de que o poder judiciário faça o que é certo e respeite o Estado de direito nesta matéria. Salientou também que Njoku já não era membro da APGA, tendo abandonado o partido por conta própria em 2007, e apelou à verdade sobre a situação para informar devidamente os nigerianos.
Ele também criticou Chekwas Okorie, que foi expulso da APGA em 2004 e mais tarde formou outro partido. Ezeokenwa alertou contra as tentativas de alguns indivíduos de prejudicar a APGA, sublinhando que o objectivo era enterrar o partido.
Em conclusão, Ezeokenwa apelou ao INEC para que reconhecesse imediatamente a sua legitimidade como Presidente Nacional da APGA e sublinhou a importância da verdadeira democracia e da aplicação da lei para preservar a integridade do partido.
O que emerge deste discurso de Sly Ezeokenwa é a sua determinação em defender a APGA contra tentativas de desestabilização por parte de facções dissidentes. O seu desejo de respeitar os princípios democráticos e o Estado de direito é um sinal forte enviado aos membros e apoiantes do partido, mas também a toda a classe política nigeriana.