Os gastos controversos do governo nigeriano estão provocando debates acalorados em todo o país. Enquanto alguns consideram os investimentos necessários para o desenvolvimento e a estabilidade da Nigéria, outros consideram-nos excessivos ou mal orientados. Examinamos mais de perto cinco despesas em particular que suscitaram discussões acaloradas no país.
Em primeiro lugar, a alocação orçamental para o gabinete da Primeira Dama é um dos temas mais debatidos durante a administração do Presidente Tinubu. Historicamente, este gabinete tem funcionado com financiamento oficial mínimo, principalmente porque não é reconhecido constitucionalmente. No entanto, sob a administração de Tinubu, foram alegadamente atribuídos fundos significativos a este gabinete, levantando questões. Os críticos dizem que tal orçamento é um desperdício desnecessário de recursos públicos, especialmente num país que enfrenta desafios económicos.
Depois, a não implementação do relatório Oronsaye, apresentado em 2012, é fonte de controvérsia. Este relatório recomendou a fusão e eliminação de várias agências governamentais para reduzir redundâncias e custos. Apesar do apoio generalizado a estas recomendações para racionalizar a governação e reduzir a despesa pública, a administração Tinubu ainda não tomou as medidas necessárias. Esta inacção alimenta acusações de desperdício e falta de responsabilização financeira.
Além disso, a alocação de N15 mil milhões para a construção de uma nova residência para o vice-presidente foi fortemente criticada. Num país onde milhões de pessoas vivem abaixo do limiar da pobreza e as infra-estruturas necessitam urgentemente de melhorias, gastar uma quantia tão elevada numa única residência governamental parece estar fora de sintonia com a realidade para muitos.
Continua…