O espetáculo “Kin la Rumba, Kin la Sape” da Compagnie Théâtre de Marconte (CTM) promete uma experiência teatral única e cativante, mergulhando o público no coração da riqueza cultural de Kinshasa, na República Democrática do Congo. Agendado para 13 de setembro, no centro cultural Kalamu, este evento artístico pretende ser uma celebração vibrante da rumba e do sape congoleses, dois elementos emblemáticos da identidade cultural local que muitas vezes são mal interpretados.
Sob a direção técnica do artista S. Konde, “Kin la Rumba, Kin la Sape” representa uma vibrante homenagem aos ícones da cena local, oferecendo uma imersão no universo efervescente destes movimentos artísticos indissociáveis. Ao explorar as ligações estreitas entre a rumba e o sape, o espetáculo procura retratar a profundidade e a diversidade destas tradições culturais, muitas vezes reduzidas a estereótipos ou clichés.
Através de uma encenação meticulosa e envolvente, o trabalho teatral do CTM pretende ser um testemunho vivo da história e evolução da cultura congolesa, destacando os talentos e criações que moldam a identidade artística de Kinshasa. Baseada nos poemas da escritora Elodie Ngalaka, a mostra oferece uma abordagem poética e sensível, convidando o público a redescobrir estas expressões artísticas com uma perspectiva nova e autêntica.
Para além da sua dimensão puramente artística, “Kin la Rumba, Kin la Sape” posiciona-se como uma história envolvente, procurando sensibilizar o público para a riqueza e complexidade destas formas de expressão cultural. Ao oferecer uma representação ousada e inovadora da rumba e do sape, o CTM pretende quebrar ideias pré-concebidas e encorajar uma reflexão mais profunda sobre a importância destas tradições na paisagem cultural congolesa.
Antes de a cortina subir, uma conferência de imprensa agendada para 10 de setembro levantará os principais pontos e questões deste espetáculo único, oferecendo uma tentadora antecipação do que promete ser um evento artístico memorável. “Kin la Rumba, Kin la Sape” afirma-se assim como um convite à viagem e à descoberta, prometendo ao público uma fascinante imersão no universo abundante e extravagante da cultura congolesa.