Alerta em Kasumbalesa: Farinha contaminada, alertou a população

No coração da cidade fronteiriça de Kasumbalesa, na província de Haut-Katanga, na República Democrática do Congo, um alerta preocupante foi lançado pela Nova Sociedade Civil Congolesa. Com efeito, esta organização convidou vigorosamente a população local a evitar o consumo de farinha de milho declarada imprópria pelas autoridades competentes.

Peter Lunda, coordenador desta estrutura em Kasumbalesa, manifestou a sua gratidão pelos esforços envidados pelos serviços do Estado para dissuadir indivíduos mal-intencionados de comercializarem este produto proibido. No entanto, também emitiu um pedido urgente às autoridades para recomprarem, mesmo a preço baixo, qualquer lote de farinha que já tenha sido vendido por pequenos comerciantes locais, com vista à sua destruição.

Este pedido visa evitar que estes comerciantes cedam à tentação de vender clandestinamente farinha imprópria para consumo, para não sofrerem perdas financeiras, que colocariam em risco a vida de muitos consumidores. Peter Lunda também teme que alguns revendedores hesitem em contrabandear fraudulentamente carregamentos desta farinha estragada através da fronteira, utilizando rotas fraudulentas conhecidas como “Bilanga”.

A sociedade civil de Kasumbalesa recomenda, portanto, que a população esteja extremamente vigilante face a esta situação preocupante. Além disso, foi confirmado que a polícia está mobilizada no terreno para deter os revendedores e distribui uma lista de marcas de farinhas declaradas impróprias para consumo. Estes incluem Africa Milling, Roller Meal and Breakfast, Farm Feed Super Dog Meal, Continental Milling, Shabco Milling, Girad Milling, Busu Milling e Star Milling.

Este caso realça a importância crucial da monitorização e controlo da qualidade dos produtos alimentares colocados no mercado, de forma a garantir a segurança e a saúde dos consumidores. Destaca os esforços conjuntos de diferentes partes interessadas para combater a comercialização de produtos prejudiciais à saúde pública e destaca a necessidade de ações proativas para prevenir tais incidentes no futuro.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *