Fatshimetria
Num comunicado emitido pelo porta-voz da Polícia Estadual de Enugu, DSP Daniel Ndukwe, foi relatado um trágico incidente. Em 18 de agosto, policiais da unidade tática anticultismo foram enviados a um bairro na região de Nsukka após um pedido de ajuda para relatar o assassinato de uma menina de quatro anos.
O corpo sem vida da criança foi levado ao hospital onde sua morte foi confirmada por um médico, e seus restos mortais foram depositados no necrotério. O porta-voz referiu que foram encontradas na sua posse a faca utilizada pelo suspeito para cometer o crime, quantidades de erva suspeita de ser cânhamo, bem como um objecto suspeito de ser um amuleto.
As investigações preliminares revelaram que o suspeito é natural de Umuagu-Ozalla, governo local de Nkanu West, no estado de Enugu, mas reside na mesma área que os pais da criança e outras pessoas. Ele teria inicialmente tentado atacar outros vizinhos antes de entrar no apartamento da vítima, uma menina indefesa que dormia tranquilamente. Ele cortou a garganta dela com a faca. A mãe da criança conseguiu colocar as outras crianças em segurança antes de retornar e encontrar sua filha vítima do crime hediondo.
O suspeito confessou o crime, alegando ter agido sozinho, mas sob o efeito de cânhamo, metanfetamina (conhecida localmente como “Mkpuru-mmiri”) e da bebida alcoólica Action Bitters que consumiu cedo. Ele também confessou ser membro da irmandade Vikings e cometer assassinato durante um confronto entre irmandades em 2022 em Jos, Plateau.
O porta-voz sublinhou que o suspeito será levado à justiça assim que as investigações forem concluídas. O Comissário da Polícia do estado, Sr. Kanayo Uzuegbu, descreveu o ato como bárbaro e impensável. Expressou as suas condolências aos pais, irmãos e amigos da vítima, prometendo fazer todo o possível para obter justiça para esta criança inocente. Assim, ordenou ao DCP da Secção Forense do Estado de Enugu que garantisse que as investigações em curso fossem bem-sucedidas e que o caso fosse levado a julgamento o mais rapidamente possível.
Este ato hediondo lembra-nos a fragilidade da vida e a necessidade de proteger os mais vulneráveis da nossa sociedade. Destaca os danos que as drogas e o álcool causam aos indivíduos, levando-os a cometer atos impensáveis. A importância da vigilância e da prevenção contra esse comportamento destrutivo não pode ser exagerada. A sociedade como um todo deve unir-se para condenar tais atos e garantir que a justiça seja feita para as vítimas inocentes.
Este trágico acontecimento deve servir como um lembrete para a promoção de um ambiente mais seguro e mais solidário para todos, através da educação sobre os perigos das drogas e do álcool e do reforço das medidas de prevenção e combate ao crime. Cada um de nós tem um papel a desempenhar na construção de uma sociedade onde tais actos abomináveis não têm lugar.