A questão da segurança em Goma foi recentemente levantada, revelando preocupações significativas entre a população sobre a presença de soldados a vaguear pela cidade. As Forças Vives, coordenação urbana de Goma, manifestaram a sua desconfiança face a estes incidentes, sublinhando a necessidade de acção imediata para garantir a segurança dos cidadãos.
Uma altercação recente, ocorrida em Majengo, na comuna de Karisimbi, destacou os perigos potenciais associados à presença de soldados ociosos. Um indivíduo em uniforme militar abriu fogo durante uma tentativa de assalto, ferindo civis inocentes. Estes atos tornaram-se comuns nos últimos meses, com relatos recorrentes de incidentes envolvendo militares indisciplinados.
A presidente da sociedade civil da cidade de Goma, Marion Ngavo, apelou a medidas rigorosas para conter esta ameaça. Defendeu o aquartelamento de qualquer soldado não destacado para a frente, sublinhando que a sua presença armada nas ruas da cidade representa um perigo permanente para a população. Segundo ele, é imprescindível que os militares sejam chamados de volta aos quartéis quando não estiverem diretamente envolvidos em operações militares.
Além deste pedido de fiscalização das forças armadas, Ngavo apelou também à vigilância da população local. Ele incentiva os residentes a denunciarem qualquer comportamento suspeito envolvendo militares itinerantes, para garantir a segurança de todos.
A situação actual em Goma sublinha a necessidade de uma supervisão adequada das forças de segurança, bem como de uma coordenação eficaz entre as autoridades civis e militares. A segurança dos cidadãos deve ser uma prioridade máxima e é imperativo tomar medidas concretas para prevenir tais incidentes no futuro.
Em conclusão, é essencial que sejam tomadas medidas rápidas para resolver as actuais preocupações de segurança em Goma. A colaboração entre a sociedade civil, as autoridades locais e as forças de segurança é essencial para garantir um ambiente seguro e pacífico para todos os residentes da cidade.