Fatshimetrie: Quando a proteção do mercado congolês se torna uma prioridade
Na República Democrática do Congo, o Ministro do Comércio Externo, Julien Paluku Kahonya, falou recentemente numa conferência de imprensa em Kinshasa para abordar um assunto crucial: a utilização da RDC como “lixão” por alguns países da região. Esta denúncia levanta questões importantes sobre a qualidade dos produtos importados e a necessidade de proteger o mercado nacional.
Para contrariar esta situação preocupante, o ministro anunciou a construção de seis laboratórios ultramodernos, beneficiando de acreditação internacional. Estes laboratórios desempenharão um papel vital no controlo de qualidade dos produtos importados, garantindo a sua conformidade com as normas internacionais. Esta iniciativa visa proteger os consumidores congoleses, oferecendo-lhes produtos de qualidade e impedindo a exportação de bens que não sejam consumíveis localmente.
Julien Paluku Kahonya sublinhou ainda a importância do reforço do Gabinete de Controlo Congolês (OCC), responsável pela verificação da qualidade, quantidade e conformidade dos produtos importados. Esta estratégia global visa fazer da RDC um país onde os produtos de qualidade inferior já não encontrarão o seu lugar.
Questionado sobre os produtos marcados “apenas para exportação” que se encontram no mercado congolês, o ministro mostrou-se surpreendido com esta prática. Questionou as razões que levam estes produtos a serem exportados para a RDC, destacando a necessidade de garantir a qualidade dos produtos oferecidos aos consumidores congoleses.
Em última análise, proteger o mercado congolês é de importância crucial para garantir a segurança e a satisfação dos consumidores locais. As medidas tomadas pelo Ministro do Comércio Externo visam garantir que a RDC não seja mais explorada como um simples local de dumping de produtos de qualidade inferior, mas como um mercado que respeita as normas internacionais.