A actual situação política nas províncias de Kwilu e Nord-Ubangi levanta questões e apela à acção dos deputados nacionais e provinciais. Com efeito, na sequência de uma reunião realizada na segunda-feira, 19 de agosto de 2024, estes governantes eleitos emitiram um comunicado de imprensa conjunto no qual instavam a Comissão Eleitoral Nacional Independente (Ceni) a organizar as eleições legislativas nacionais e provinciais nos círculos eleitorais de Masimanimba e Yakoma antes final de setembro de 2024.
Este apelo à ordem destaca a necessidade urgente de democracia e renovação política nestas regiões. Os cidadãos aguardam ansiosamente a oportunidade de fazer ouvir a sua voz através das urnas e escolher os seus representantes de forma democrática.
O comunicado de imprensa também enfatiza a necessidade de organizar eleições para senadores e governadores de Kwilu e North Ubangi. Estas eleições, inicialmente marcadas para Julho do mesmo ano, infelizmente não puderam realizar-se, deixando um vazio político e uma frustração entre os habitantes destas províncias.
Os deputados nacionais e provinciais instaram então a Primeira-Ministra Judith Suminwa a intervir e a tomar medidas para garantir o bom desenrolar destas eleições. Solicitam em particular ao Ministro do Interior que cumpra as suas responsabilidades assegurando a organização da votação, e aos Ministros do Orçamento e das Finanças que atribuam os fundos necessários à CENI para o desempenho desta missão.
Esta situação realça as questões cruciais da democracia e da representatividade política nestas regiões. É essencial que as eleições se realizem dentro do prazo para permitir que os cidadãos escolham os seus líderes de forma transparente e legítima.
Em conclusão, o apelo lançado pelos representantes eleitos de Kwilu e North Ubangi destaca a importância da democracia e da organização de eleições livres e justas para garantir a estabilidade e a legitimidade das instituições políticas regionais. É fundamental que estas eleições ocorram o mais rapidamente possível para garantir a representatividade e legitimidade dos líderes eleitos pela população.