**Fatshimetria: Um apelo por justiça para as vítimas de Kilwa**
**17 de agosto de 2024**
O recente massacre ocorrido em Kilwa, na província de Haut-Katanga, chocou profundamente a opinião pública congolesa. As reações de Moïse Katumbi Chapwe, presidente do Ensemble pour la République, e de Seth Kikuni, chefe do grupo KMSI, sublinham a gravidade da situação e apelam a uma ação imediata para pôr fim a estas atrocidades.
Segundo Moïse Katumbi, o facto de cidadãos congoleses, incluindo um estudante, terem sido baleados por simplesmente cantarem enquanto caminhavam após uma reunião de oração é insuportável. Denuncia veementemente o clima de violência e impunidade que assola o país, transformando a República Democrática do Congo num Estado selvagem onde a lei e a justiça parecem ter perdido todo o poder. Cada vida perdida em tais circunstâncias é uma dor adicional para uma nação já atingida por anos de conflito e instabilidade.
Seth Kikuni partilha esta indignação e alerta contra o aumento da raiva se a justiça não for feita. Destaca a tolerância incompreensível de que os autores destes crimes parecem gozar, apelando assim a uma acção firme e determinada para levar os responsáveis à justiça.
O massacre de Kilwa é uma manifestação trágica da fragilidade da segurança e da protecção dos direitos fundamentais dos cidadãos na RDC. Apela não só às autoridades congolesas, mas também à comunidade internacional, para que seja realizada uma investigação exaustiva, a fim de identificar os culpados e garantir que tais actos não fiquem impunes.
Nestes tempos sombrios, é crucial unirmo-nos em torno dos valores da vida, da justiça e do respeito pela dignidade humana. A unidade e a solidariedade são as pedras angulares sobre as quais deve assentar a reconstrução de uma nação devastada pela violência e pela injustiça.
Em conclusão, o apelo lançado por Moïse Katumbi e Seth Kikuni ressoa como um grito de desespero, mas também como um apelo à acção. É hora de a justiça ser feita e a paz ser restaurada em Kilwa e em todo o país. As vítimas merecem que a sua memória seja honrada com medidas concretas que garantam que tais actos horríveis nunca mais voltem a acontecer na República Democrática do Congo.