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Nas profundezas da República Democrática do Congo, uma ameaça insidiosa espalha-se silenciosamente, atingindo as populações vulneráveis com um vigor implacável. O surto de varíola dos macacos, com o seu espectro de mais de 15.000 casos notificados e mais de 540 mortes, envolveu regiões empobrecidas, especialmente a província de Équateur, abalando os alicerces da nação.
Num gesto de coragem e determinação, a organização humanitária Oxfam anunciou a sua entrada na arena, pronta para enfrentar de frente a epidemia de Monkeypox. Com firmeza inabalável, Justine Tossou Gomis, Diretora Nacional da Oxfam para a RDC, sublinhou a urgência da situação no Equador, onde já foram registadas mais de 320 mortes. O seu apelo à mobilização geral ressoa como um grito de guerra, um convite à acção colectiva para proteger os mais vulneráveis entre nós.
Fazendo eco desta determinação, o apoio maciço da Oxfam visa alcançar cerca de 80 mil pessoas nas cidades devastadas de Mbandaka, Bikoro, Bolenge, Tondo e Ingende. Ao concentrar-se na sensibilização para a higiene e prevenção, acesso à água potável e saneamento, a organização posiciona-se como um baluarte sólido contra os ataques traiçoeiros da doença.
A sua estratégia, cuidadosamente desenvolvida e apoiada por conhecimentos comprovados em saúde pública, baseia-se na força do colectivo, na mão estendida às comunidades locais e aos parceiros prontos a lutar lado a lado para conter o flagelo. A distribuição de kits de higiene e a divulgação de informações cruciais sobre a prevenção da contaminação viral são armas utilizadas nesta luta feroz pela sobrevivência.
Entretanto, o mundo prende a respiração enquanto a Organização Mundial de Saúde declara o surto de varíola dos macacos uma emergência de saúde pública de preocupação internacional. E o Ministério da Saúde, Higiene e Assistência Social da RDC insta toda a comunidade a mudar o seu comportamento, a reinventar-se para combater esta ameaça crescente que paira sobre as nossas cabeças.
Neste teatro de sombras e luzes, a Oxfam permanece como um farol, iluminando a escuridão da doença, oferecendo esperança e resiliência às populações apanhadas num estrangulamento. As suas ações, marcadas pela dedicação e pela solidariedade, ressoam como um apelo à coesão, à fraternidade universal face às adversidades. Porque juntos, unidos no esforço comum, somos mais fortes, mais resilientes, prontos para enfrentar as tempestades que se avizinham, para proteger os mais frágeis entre nós.
A epidemia de varíola dos macacos pode ser uma sombra iminente, mas nunca poderá extinguir a chama da humanidade que arde dentro de cada um de nós.. Nesta provação, nesta luta pela sobrevivência, encontramos forças para nos levantarmos, para nos unirmos, para nos reinventarmos, para construirmos um futuro mais brilhante, mais unido, onde a compaixão e a generosidade guiem os nossos passos.
Fatshimétrie não se curvará diante da adversidade. A Fatshimétrie irá erguer-se, mais forte do que nunca, pronta para enfrentar os desafios que se colocam no seu caminho. Porque em última análise, é na unidade, na solidariedade, no desejo de espalhar luz no coração das trevas que reside o nosso maior poder, a nossa maior força, a nossa maior vitória.