No vasto panorama do ensino superior na Nigéria, os desafios e questões enfrentadas pelas instituições de ensino superior são de importância crítica. O recente comunicado de imprensa da Comissária para o Ensino Superior, Lydia Tsammani, em Bauchi, destacou uma questão preocupante relativa às faculdades de educação na região. Tsammani salientou que várias instituições não obtiveram a aprovação da Comissão Nacional das Faculdades de Educação (NCCE) e não implementaram infra-estruturas tangíveis.
A conclusão é alarmante: 39 faculdades de ensino funcionam sem apoio real, funcionando em escolas primárias sem instalações adequadas. Em alguns casos, os programas de formação de professores começam após o encerramento da escola primária, com os professores primários e secundários a assumirem a formação dos futuros professores. Algumas instituições foram até forçadas a contratar professores porque não tinham recursos para funcionar como faculdades de educação.
Diante dessa realidade, o ministério fez um alerta aos estabelecimentos não cadastrados que possuem infraestrutura homologada: cumpram dentro de seis meses ou sofrerão sanções. Apenas os 12 colégios já aprovados pelo NCCE poderão continuar as suas atividades se contratarem pessoal qualificado e pagarem taxas de inscrição ao ministério. Uma condição sine qua non é garantir que apenas sejam admitidos candidatos qualificados, com alguns estabelecimentos a concentrarem-se mais nas propinas em detrimento de critérios de qualidade.
Esta situação realça a importância crucial da regulamentação e da normalização no ensino superior. A qualidade do ensino ministrado assenta em bases sólidas, a começar por infraestruturas adequadas e recursos humanos qualificados. As autoridades devem garantir que os padrões educativos são cumpridos para garantir uma educação de qualidade e diplomados competentes e prontos a contribuir para a sociedade.