Kinshasa, 13 de agosto de 2024 – Após meses de intensas negociações, a República da Zâmbia decidiu finalmente pôr fim à divisão de bens no seu território. Esta decisão surge na sequência da reabertura das fronteiras com a República Democrática do Congo e marca uma nova era de cooperação entre os dois países vizinhos.
O anúncio foi feito pelo Ministro do Comércio Externo da Zâmbia durante uma entrevista com o ACP. Segundo o Ministro Julien Paluku, a República Democrática do Congo perdeu cerca de 2,5 mil milhões de dólares por ano devido à divisão de bens em solo zambiano. Esta prática prejudicou não só a economia congolesa mas também as relações comerciais entre os dois países.
A Zâmbia está empenhada em respeitar este acordo e em não permitir mais a divisão de mercadorias no seu território. As fronteiras entre os dois países foram reabertas em 13 de agosto de 2024, marcando o início de uma nova colaboração baseada no respeito mútuo e na cooperação económica.
Esta iniciativa insere-se nos esforços envidados pelo governo congolês para garantir um controlo mais rigoroso das importações e promover a produção local. Na verdade, a República Democrática do Congo deseja recuperar a sua soberania económica e deixar de ser considerada um simples mercado para produtos estrangeiros.
Para concretizar esta visão, será criado um comité de monitorização para garantir que a República Democrática do Congo seja tratada como um parceiro comercial de pleno direito. Este comité será responsável por monitorizar rigorosamente o comércio entre os dois países e garantir que os interesses de cada um sejam respeitados.
Esta nova abordagem demonstra o desejo das autoridades congolesas e zambianas de reforçarem a sua parceria e promoverem um crescimento económico mutuamente benéfico. Este é um passo importante na consolidação das relações comerciais entre os dois países e um passo em frente no sentido de uma cooperação mais estreita e harmoniosa.
Em conclusão, a reabertura das fronteiras entre a República Democrática do Congo e a Zâmbia marca o início de uma nova era de cooperação económica e comercial. Esta decisão demonstra o desejo dos dois países de trabalharem juntos para promover o desenvolvimento económico e fortalecer a sua parceria.