Kinshasa, 11 de Agosto – Uma visita altamente significativa teve lugar recentemente na capital congolesa, marcando um importante ponto de viragem para a promoção da cultura e das artes na República Democrática do Congo. Com efeito, a Ministra da Cultura, Artes e Património, Yolande Elebe Ma Ndembo, tomou medidas cruciais para fortalecer a missão do Museu Nacional de Kinshasa.
Na sequência de uma série de actividades não culturais inadequadas dentro do Museu Nacional, o ministro decidiu proibir formalmente todos os eventos que não respeitem a vocação primordial deste emblemático local de conservação do património congolês. A sua descida inesperada serviu para lembrar as responsabilidades essenciais do Museu e a importância de preservar a sua integridade cultural.
Paralelamente, a visita da Primeira-Ministra, Judith Suminwa, aos futuros edifícios do Centro Cultural e Artístico dos Países da África Central (CCAAC) e do Instituto Nacional de Artes (INA) sublinhou o forte empenho do governo em favor da desenvolvimento de infra-estruturas culturais. Estes edifícios, actualmente em construção em frente ao Palácio do Povo, representam um ambicioso projecto de promoção da criatividade artística e cultural na África Central.
A Ministra da Cultura conseguiu sensibilizar o Primeiro-Ministro para a importância da preservação destes novos espaços culturais, garantindo assim a sua proteção e sustentabilidade a longo prazo. É fundamental sublinhar que estas infra-estruturas, financiadas e construídas por parceiros chineses, ilustram a importância da cooperação sino-africana no domínio cultural.
Como guardiã do património cultural congolês, Yolande Elebe Ma Ndembo fez da gestão e preservação da infra-estrutura cultural um pilar central do seu mandato. A sua visão ousada e o seu compromisso na promoção da cultura congolesa são activos valiosos para o futuro do sector artístico e cultural na RDC.
Esta visita ministerial insere-se numa dinâmica positiva de desenvolvimento cultural e artístico na República Democrática do Congo. Incorpora a esperança de um futuro onde a riqueza e a diversidade cultural do país serão plenamente celebradas e valorizadas, para o benefício de todos os cidadãos congoleses.