**A crise sanitária na zona sanitária Katoyi-Kibabi, no Kivu Norte: quando a insegurança ameaça a vida da população**
A região de Katoyi-Kibabi, localizada no território de Masisi, na província de Kivu do Norte, atravessa uma crise sanitária sem precedentes. Na verdade, onze dos vinte e dois centros de saúde da zona sanitária enfrentam há vários meses uma escassez de medicamentos, pondo assim em perigo a saúde e a vida das populações locais.
As autoridades de saúde da região apontaram a insegurança persistente como a principal causa desta situação alarmante. Na verdade, o acesso humanitário aos centros de saúde é grandemente dificultado pela presença de milicianos e rebeldes do M23, o que dificulta o fornecimento de medicamentos essenciais.
Perante esta crise, apenas a ONG Johanniter continua a apoiar parcialmente alguns centros de saúde, fornecendo medicamentos contra a malária. No entanto, esta assistência continua a ser insuficiente para satisfazer as necessidades da população local, particularmente afectada por doenças como a malária, a diarreia bacilar e a disenteria amebiana.
Esta escassez de medicamentos tem levado muitas pessoas, apesar da sua extrema pobreza, a recorrer a tratamentos tradicionais para tentar aliviar o seu sofrimento. Esta situação é preocupante porque corre o risco de conduzir a uma cascata de mortes devido à falta de cuidados médicos adequados.
As autoridades sanitárias da zona sanitária de Katoyi-Kibabi estão a soar o alarme e a emitir um apelo urgente à acção. É imperativo que sejam tomadas medidas rapidamente para garantir um fornecimento regular de medicamentos aos centros de saúde da região. Disso depende a vida de milhares de pessoas e é nosso dever agir para preservar a sua saúde e o seu bem-estar.
Em conclusão, a crise sanitária que assola a zona sanitária de Katoyi-Kibabi reflecte os desafios enfrentados por muitas regiões afectadas pela insegurança na República Democrática do Congo. É essencial que sejam tomadas ações concretas para garantir o acesso aos cuidados básicos de saúde para todos, sem distinção. A vida e a saúde das populações não devem ser sacrificadas no altar da insegurança e da indiferença.