Na província educativa de Mai-Ndombe 3, o descontentamento cresce entre os professores que aguardam impacientemente o pagamento dos seus salários dos meses de Abril, Maio e Junho. Esta situação alarmante foi trazida à luz pelo director da entidade, Nestor Ntumba Ndaye, que destacou as dificuldades financeiras enfrentadas pelos professores e seus familiares.
Apesar dos progressos registados em Julho, os professores em Mai-Ndombe ainda não receberam os seus salários, mergulhando muitas famílias numa precariedade crescente. A directora manifestou a consternação da comunidade educativa local, sublinhando que até a participação dos seus filhos nos exames nacionais está comprometida devido a esta situação financeira insustentável.
Desde a transição para a bancarização dos salários dos funcionários públicos, muitos professores e agentes encontram-se impossibilitados de receber os seus salários em áreas não servidas pelas instituições bancárias. Este problema tem gerado atrasos consideráveis nos pagamentos, afetando famílias já fragilizadas por finais de mês difíceis.
É essencial que sejam tomadas medidas urgentes para resolver esta situação e garantir a estabilidade financeira dos professores em Mai-Ndombe. O não pagamento de salários não só impacta a qualidade da educação oferecida, mas também compromete o bem-estar das famílias dos professores, colocando em risco o direito fundamental à educação de qualidade para os estudantes da região. As autoridades competentes devem intervir rapidamente para resolver esta crise que pesa fortemente na vida da comunidade educativa local.