Crise do Hajj no Egito: revogação de licenças e medidas de prevenção relaxadas

A Fatshimetrie tem acompanhado de perto as notícias recentes sobre as autoridades egípcias terem revogado as licenças de 16 agências de viagens após a morte de vários peregrinos egípcios na Arábia Saudita este ano, após não terem conseguido obter autorizações para o Hajj.

As investigações revelaram que estas agências cometeram fraude ao transportar irregularmente peregrinos sem lhes prestar os serviços necessários. Em resposta a estas graves violações, o Primeiro-Ministro foi instruído a revogar rapidamente as licenças destas empresas e a levar os responsáveis ​​à justiça. Além disso, serão impostas multas para apoiar as famílias dos peregrinos que morreram devido a estas violações.

As mortes de 323 peregrinos egípcios durante o Hajj em Meca, principalmente devido a problemas de saúde relacionados com o calor, provocaram indignação e levaram o Presidente Abdel Fattah al-Sisi a criar uma célula de crise para investigar as mortes.

Uma resposta imediata foi a abertura de Basil al-Sisi, membro da Assembleia Geral das Associações de Agentes de Viagens Egípcios, relativamente à suspensão de uma categoria de vistos Umrah na sequência desta tragédia. O visto B2C Umrah, que permitia aos peregrinos obter um visto eletrônico sem passar por um agente externo, foi suspenso devido ao caos causado pela crise do Hajj de 2024 causada por vistos não regulamentados.

Os comentários de Sisi destacam a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa para evitar tais incidentes no futuro. “A crise do Hajj de 2024 é o resultado da emissão de vistos não regulamentados e provavelmente levará à suspensão dos vistos B2C Umrah”, disse ele.

Esta decisão reforça a necessidade de uma supervisão adequada para garantir a segurança e o bem-estar dos peregrinos. É imperativo que as empresas de viagens sigam as regras e padrões do setor, para evitar tragédias semelhantes no futuro.

Em conclusão, é crucial que as autoridades egípcias tomem medidas rigorosas para sancionar as agências de viagens que cometem erros e garantam que tais tragédias não voltem a acontecer no futuro. A protecção dos peregrinos e o cumprimento das normas de segurança devem ser uma prioridade máxima para todas as partes interessadas envolvidas na organização de viagens religiosas.

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