**Ataques às forças armadas na República Democrática do Congo: um desafio persistente à estabilidade e à segurança**
A República Democrática do Congo (RDC) é uma nação regularmente abalada pela violência e pelos conflitos armados, situação agravada pelos recentes ataques contra as forças armadas congolesas. Estes actos de violência perpetrados por grupos armados como o M23 e as Forças Democráticas Aliadas (ADF) põem em perigo a segurança e a estabilidade do país, bem como as vidas de civis inocentes que são as primeiras vítimas.
Os membros do Conselho de Segurança condenaram veementemente estes ataques, destacando o seu impacto devastador na população civil e nos esforços de manutenção da paz liderados pela Missão das Nações Unidas na RDC (MONUSCO). A intensificação destes ataques, em particular a ofensiva do M23 em direcção a Kanyabayonga, levou a uma deslocação massiva da população e à suspensão das operações humanitárias, agravando assim a já preocupante crise humanitária na região.
É imperativo que todas as partes envolvidas neste conflito respeitem o direito humanitário internacional e garantam o acesso seguro e desimpedido à assistência humanitária para os civis afectados. O diálogo diplomático deve ser intensificado para alcançar a desescalada e uma solução duradoura para o conflito na RDC, a fim de preservar a paz e a segurança na região.
É também crucial que a MONUSCO e os seus países que contribuem com tropas recebam apoio reforçado para continuar a proteger os civis e garantir o acesso à assistência humanitária. As ameaças e pressões exercidas por grupos armados contra a Missão da ONU são inaceitáveis e devem ser firmemente condenadas.
Finalmente, é essencial que todas as partes relevantes trabalhem em conjunto para garantir a segurança do pessoal da MONUSCO, de acordo com as normas internacionais e as directrizes das Nações Unidas. Só uma acção colectiva e coordenada permitirá pôr fim a esta espiral de violência e instabilidade que ameaça a paz e o bem-estar das populações congolesas.