Numa entrevista exclusiva à Channels Television em 10 de junho de 2024, Chris Onyeka, secretário-geral adjunto do Congresso do Trabalho da Nigéria (NLC), expressou fortes críticas à proposta salarial do governo, chamando-a de “salários de fome”. Onyeka declarou categoricamente que o sindicato não aceitaria a oferta de N62.000, dizendo que a sua exigência por um salário digno continua fixada em N250.000.
Em termos fortes, Onyeka sublinhou que o NLC não estava de forma alguma a considerar ceder à sua exigência de N250.000, argumentando que era a soma mínima necessária para permitir aos trabalhadores nigerianos satisfazer as suas necessidades básicas.
Ressaltou que levaram em consideração a realidade do mercado e as despesas diárias como a compra de arroz, inhame, garri e outros alimentos essenciais.
Além disso, Onyeka informou que o prazo de uma semana dado ao governo para rever a sua proposta expiraria à meia-noite do dia 11 de junho de 2024. Indicou que os sindicatos se reuniriam para decidir sobre uma possível retomada da greve nacional se o governo e a Assembleia Nacional não reagir às reivindicações dos sindicatos até 11 de junho de 2024.
Ele deixou claro que se o governo mantivesse a sua oferta de N62.000, o sindicato não teria outra escolha senão retomar a greve nacional. Estas declarações revelam uma tensão crescente entre os trabalhadores e o governo, amplificando os desafios socioeconómicos que a Nigéria enfrenta.
Num clima de incerteza e de pressão crescente, o destino dos trabalhadores continua por resolver, com importantes implicações políticas e sociais. O resultado destas negociações salariais poderá não só ter impacto nas condições de vida dos trabalhadores, mas também influenciar o equilíbrio das forças políticas na Nigéria.
Em conclusão, a posição forte do NLC e a possibilidade de uma greve nacional iminente destacam a importância dos desafios económicos e sociais que o país enfrenta. Os próximos dias prometem ser decisivos para os trabalhadores nigerianos, com potenciais repercussões para a sociedade como um todo.
Acompanhando de perto a evolução da situação, é essencial equilibrar os interesses dos trabalhadores e os imperativos económicos para garantir um futuro mais estável e próspero para todos os nigerianos.