Fatshimetrie: Aumento dos preços dos alimentos em Kinshasa
A situação económica em Kinshasa está sob forte pressão devido ao aumento dos preços dos alimentos, com impacto directo nos orçamentos familiares. Notou-se uma tendência ascendente nos mercados da capital congolesa, nomeadamente no preço do feijão “Bilbil” proveniente de Goma, na província do Kivu do Norte.
Segundo informações recolhidas num estudo recente, o preço de um saco de 100 quilos de feijão “Bilbil” aumentou 20 dólares, passando de 230 para 250 dólares. Este aumento deve-se em parte à multiplicação de impostos e à desvalorização do franco congolês face ao dólar americano. Este aumento de preços afecta também outros produtos essenciais.
Por exemplo, um saco de 100 kg de sementes de milho é agora vendido a 180.000 FC, em comparação com os 160.000 FC anteriormente. Da mesma forma, o saco de arroz de 25 quilos da Tailândia aumentou de 75.000 FC para 77.000 FC. Os consumidores também estão vendo um aumento nos preços de produtos de uso diário, como pasta de dente, sardinha em lata, açúcar e até latas.
Apesar destes aumentos, alguns produtos registam uma ligeira descida de preço. Este é particularmente o caso dos sacos de chips de mandioca, farinha de trigo e até tomate leão. No entanto, esta queda não compensa completamente os aumentos observados noutros produtos alimentares essenciais.
Este aumento geral dos preços dos alimentos pesa fortemente sobre o poder de compra das famílias congolesas, já enfraquecidas por uma economia instável. As autoridades são chamadas a tomar medidas para estabilizar os preços e proteger a população mais vulnerável.
Em conclusão, o aumento dos preços dos alimentos em Kinshasa é um tema preocupante que requer especial atenção. É fundamental analisar em profundidade as causas deste aumento e agir rapidamente para mitigar o seu impacto na população.