Os recentes acontecimentos económicos na República Democrática do Congo (RDC) mostram um claro desejo do governo de promover a sua moeda, o franco congolês. Com efeito, durante uma reunião sobre a situação económica presidida pelo Ministro de Estado e Ministro do Orçamento, Aimé Boji Sangara, foram anunciadas medidas importantes para promover a utilização do Franco Congolês nas transacções comerciais.
Uma das medidas emblemáticas desta iniciativa é a instalação de terminais de pagamento electrónico nos estabelecimentos comerciais, nomeadamente nos supermercados, de forma a facilitar as transacções em moeda nacional. Esta abordagem visa encorajar os consumidores a favorecer o franco congolês e reduzir a dependência do dólar americano na economia local.
A valorização do Franco Congolês insere-se num contexto mais amplo de luta contra a fraude aduaneira e de formalização da economia congolesa, que é atualmente largamente dominada pelo setor informal. Este desejo de fortalecer a economia nacional envolve uma estreita colaboração com a Fédération des Entreprises du Congo, um interveniente fundamental no mundo empresarial na RDC.
É importante notar que esta abordagem também visa fortalecer as reservas cambiais do país, que estão actualmente a melhorar ligeiramente. Com uma taxa de câmbio de 2.754 francos congoleses por 1 dólar americano e reservas cambiais no valor de 5 mil milhões 71 milhões de dólares americanos, o governo procura consolidar a estabilidade financeira do país e garantir a sustentabilidade da sua economia.
Ao tomar medidas concretas para promover a utilização do franco congolês e reduzir a dependência do dólar americano, a RDC demonstra o seu desejo de reforçar a sua soberania económica e promover o crescimento sustentável. Esta iniciativa deverá também incentivar os actores económicos locais a investirem mais na economia nacional, contribuindo assim para o desenvolvimento global do país.
Em conclusão, a iniciativa de instalar terminais de pagamento electrónicos e promover o franco congolês como moeda preferencial representa um passo significativo no desenvolvimento da economia congolesa. Ao promover trocas em moedas nacionais, o governo está a abrir caminho para uma economia mais sólida e resiliente, alinhada com os interesses e necessidades do povo congolês.