Num turbilhão de movimentos graciosos e ritmos cativantes, o Dia Internacional da Dança foi celebrado com fervor pelos dançarinos congoleses em homenagem a um dos seus, o falecido professor Longa Fo. Este dia, marcado pela paixão e talento dos artistas da dança, ofereceu um espetáculo vibrante onde a expressão corporal se tornou uma forma de arte viva e efémera, capaz de transmitir emoções e mensagens profundas.
No centro deste evento, o Instituto Nacional de Artes foi o ponto de convergência de bailarinos congoleses que prestaram homenagem a um pioneiro da dança contemporânea na RDC. A professora Longa Fo, chefe do departamento de dança do INA, deixou um legado valioso ao formar gerações de bailarinos e propagar a criatividade e a inovação no campo da dança.
A dança, como arte performática, é uma linguagem universal que transcende as fronteiras linguísticas. Jonathan Mango, artista de dança e empresário, destaca o poder da dança como meio de expressão e identificação. Mais do que uma simples série de movimentos coreografados, a dança incorpora a cultura e tradição congolesa, reflectindo a riqueza e diversidade deste património artístico.
Apesar da evolução e modernização da dança na RDC, persistem desafios, nomeadamente em termos de organização e reconhecimento do sector. Jackson Lohanga destaca a necessidade de investir em formação e pesquisa para permitir que os bailarinos se aprimorem e inovem em sua arte. A diversidade de estilos de dança, mais de 450 registados, testemunha a abundante criatividade dos artistas congoleses e a sua capacidade de renovação.
A morte do Professor Longa Fo deixou um vazio na comunidade da dança congolesa, mas o seu legado sobrevive através das gerações de artistas que inspirou. Ao prestar homenagem a este grande homem da dança, os alunos do INA destacaram o seu papel crucial no desenvolvimento da dança contemporânea na RDC e a sua colaboração com figuras emblemáticas da dança africana.
Neste dia especial dedicado à dança, a emoção foi palpável, um misto de alegria e tristeza, celebração e comemoração. Os bailarinos congoleses demonstraram a sua paixão e dedicação por esta arte que transcende fronteiras e une as pessoas através da linguagem universal do movimento. Olhando para o futuro, pretendem perpetuar o legado do Professor Longa Fo e continuar a promover a dança congolesa no cenário internacional.