A BHP propôs recentemente a aquisição dos ativos de cobre da Anglo American, em uma oferta de US$ 38,8 bilhões que foi rejeitada por unanimidade pelo conselho da Anglo American. A proposta foi considerada subvalorizada e altamente pouco atraente devido à estrutura da transação, que envolveria a retirada das participações da Anglo American Platinum e da Kumba Iron Ore. O conselho afirmou que essa abordagem geraria incerteza e riscos significativos de execução, colocando a Anglo American, seus acionistas e outras partes interessadas em uma posição vulnerável.
Stuart Chambers, Presidente do Conselho de Administração da Anglo American, enfatizou a forte posição da empresa para gerar valor a partir de seu portfólio de ativos, especialmente no setor de cobre, que representa 30% de sua produção total e tem experimentado um aumento significativo nos preços. Chambers classificou a proposta da BHP como oportunista e criticou a estrutura proposta como pouco atraente, destacando as diferenças de avaliação dos valiosos recursos minerais entre as duas empresas.
A decisão de rejeitar a oferta demonstra a confiança do conselho no crescimento e no potencial de criação de valor da Anglo American. A empresa está otimista em relação à valorização futura, baseada nas tendências do mercado e na transição energética em curso. A saga da aquisição continua a atrair a atenção do mundo empresarial e dos mercados, com rumos ainda incertos quanto ao desfecho dessa proposta.