O processo de formação do governo liderado pela Primeira-Ministra Judith Suminwa na República Democrática do Congo está a gerar grande expectativa e debate entre a população, principalmente em Kinshasa. À medida que a primeira mulher a ocupar esse cargo continua suas consultas para a composição do governo, diferentes vozes expressam suas opiniões e preocupações.
A juventude congolesa, representada por indivíduos como Charlie, um funcionário da Direcção Geral de Impostos, apela à renovação e rejuvenescimento da classe política, defendendo a inclusão de jovens líderes para trazer novas perspectivas e representação equitativa. Por outro lado, Mado, um comerciante no mercado central “Zando”, destaca a necessidade de líderes políticos capazes de responder eficazmente às necessidades da população.
As competências e experiência são consideradas critérios essenciais pela população entrevistada em Kinshasa. A necessidade de ministros dedicados a resolver os problemas sociais do país é sublinhada por Marco, um vendedor ambulante em Gombe. Enquanto isso, Josué Funga, advogado da Agência Congolesa de Imprensa, enfatiza a importância do patriotismo e da experiência de gestão, especialmente em tempos de conflito, para impulsionar o desenvolvimento nacional.
A Primeira-Ministra Judith Suminwa expressou a sua intenção de reduzir o tamanho do governo futuro como parte dos esforços para conter os gastos públicos e combater a corrupção. Sendo a primeira mulher a assumir o cargo, espera-se que aborde também a representatividade feminina na sua equipa, promovendo a emancipação política das mulheres no Congo.
Em resumo, a formação do governo liderado por Judith Suminwa desperta esperanças e expectativas na população congolesa, que anseia por uma nova geração de líderes competentes, comprometidos com o bem-estar do país. O sucesso dessa empreitada dependerá das escolhas acertadas da Primeira-Ministra para formar um governo capaz de lidar com os atuais desafios da RDC.