Eliminar a malária: uma missão comum para uma sociedade civil empenhada

Recentemente, o mundo da saúde e a sociedade civil uniram esforços em prol de uma causa importante: a eliminação da malária. No Fórum Anual da Plataforma da Sociedade Civil para a Eliminação da Malária (CS4ME), realizado em 23 de Abril de 2024, foi adotada uma declaração que apela a uma abordagem reforçada, destacando os direitos humanos, a equidade e o género na luta contra essa doença endémica.

À medida que o Dia Mundial da Malária se aproxima em 25 de Abril, torna-se fundamental que a sociedade civil intensifique seus esforços para acelerar a eliminação dessa enfermidade devastadora. A declaração deste fórum ressalta a importância de implementar iniciativas que garantam o respeito pelos direitos humanos e o acesso equitativo a serviços de qualidade na batalha contra a malária.

Um dos pontos-chave dessa declaração é o reconhecimento do papel essencial das mulheres na luta contra a malária. É crucial incentivar sua participação ativa nas decisões e estratégias para erradicar a doença. Além disso, destaca-se a necessidade de atenção especial a populações vulneráveis, como deslocados, refugiados e pessoas com deficiência, garantindo-lhes acesso equitativo aos serviços de prevenção e tratamento.

Os signatários da declaração instam os tomadores de decisão a remover todos os obstáculos que possam impedir o acesso das populações mais vulneráveis a esses serviços essenciais de malária. Pedem uma ação rápida para alcançar os 20% da população que ainda não tem acesso a esses serviços, assegurando, ao mesmo tempo, o respeito pelos direitos humanos de cada indivíduo necessitado de cuidados.

Ao enfatizar a importância dos serviços gratuitos de combate à malária para as populações-alvo, a declaração também destaca a garantia de cuidados de qualidade, respeitando os direitos humanos de todos, independentemente de seu status social. Trabalhando em conjunto com governos, parceiros internacionais e atores locais, a sociedade civil pode tornar os programas de controlo da malária mais justos, respeitosos dos direitos humanos e equitativos em relação ao género.

Por meio desse compromisso firme, os signatários comprometem-se a continuar defendendo esses objetivos em todos os níveis. Afirmam que apenas uma mobilização comunitária significativa pode garantir o respeito pelos direitos humanos, a equidade e a consideração de género nas políticas de controle da malária. Unindo vozes e tomando medidas concretas, contribuirão para alcançar a eliminação da malária, uma ambição tangível ao nosso alcance.

Em resumo, a luta contra a malária requer uma abordagem inclusiva, respeitosa dos direitos humanos e equitativa para todos. Cabe à sociedade civil e aos intervenientes na saúde pública unir forças para pôr fim a essa doença que continua a ameaçar milhões de vidas no mundo. Somente através de esforços conjuntos e políticas orientadas para a igualdade e solidariedade será possível criar um mundo onde a malária seja apenas uma memória distante.

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