Recentemente, em Abeokuta, Nigéria, os trabalhadores do setor público chamaram a atenção ao declararem uma greve em busca do pagamento de um subsídio especial de 40% ao governo do estado. O anúncio da greve foi feito pelo sindicato dos trabalhadores, por meio de um comunicado assinado pelo seu secretário de Comunicação, Adewale Adenekan.
A greve foi convocada devido à não concessão deste benefício específico, o que levou o sindicato a se reunir com autoridades do governo, presidentes de sindicatos e do Conselho Deliberativo do Estado para discutir a questão.
Durante a reunião, os representantes do governo reconheceram a legitimidade da solicitação do sindicato e admitiram o erro de não envolver a comissão executiva do sindicato nas negociações, explicando que isso se deveu à participação do sindicato no Conselho de Negociação Conjunto.
No entanto, a principal discordância agora reside na época de implementação do pedido do sindicato, devido ao anúncio iminente pelo governo federal de um novo salário mínimo, que deverá vigorar entre maio e junho de 2024.
Após extensas discussões, ficou acordado que as demandas do sindicato seriam abordadas juntamente com a aplicação integral do salário mínimo nacional. Além disso, o sindicato terá representação na comissão técnica encarregada de negociar e aplicar o novo salário mínimo no estado.
Essa decisão, resultado de negociações difíceis, é vista como justa e benéfica a longo prazo para o sindicato e seus membros. Diante disso, os líderes sindicais nacional e estadual decidiram suspender a greve por tempo indeterminado, solicitando que todos os associados retornem ao trabalho a partir de quarta-feira. Essa pausa permitirá que o sindicato continue a perseguir seus objetivos por meio do diálogo e cooperação com o governo.
Saiba mais sobre o acordo alcançado com o governo neste artigo