Jovens empresários congoleses: uma voz unida para uma economia inclusiva

Numa impressionante demonstração de determinação e solidariedade, jovens empresários das províncias de Lualaba, Haut-Katanga e Durba manifestaram recentemente seu descontentamento e firme oposição à postura da Federação das Empresas Congolesas (FEC) em relação a uma lista de 25 empresas subcontratantes recomendadas para Tenke Fungurume.

Em um memorando endereçado ao Presidente da República Félix-Antoine Tshisekedi, esses jovens empreendedores expressaram sua consternação diante do que consideram ser uma “ganância exacerbada dos empregadores congoleses”. Criticaram veementemente a tentativa da FEC de favorecer seus próprios membros em detrimento de outros empresários, sendo apenas uma organização sem fins lucrativos entre tantas.

Por meio de ações determinadas e organizadas, esses empresários fizeram-se ouvir, indo à sede da Tenke Fungurume Mining para protestar contra a posição da FEC. Sob a liderança de Don Israel Mbuyi, portador do memorando endereçado ao Chefe de Estado, reforçaram a importância de apoiar e promover uma economia inclusiva, alinhada com a visão do Presidente Tshisekedi de criar uma autêntica classe média congolesa.

O memorando ressalta o papel vital dos jovens empresários no desenvolvimento econômico da República Democrática do Congo e reconhece as iniciativas promovidas pelo Presidente Tshisekedi em prol do empreendedorismo e da juventude congolesa. Os signatários denunciam firmemente a abordagem da FEC em monopolizar as recomendações de subcontratação, em detrimento dos membros de outras empresas, indo de encontro aos princípios de inclusão e justiça defendidos pelo Chefe de Estado.

Além disso, a lista de 25 empresas recomendadas destaca a diversidade dos envolvidos, provenientes de diversas entidades como a FEC, o Clube de Subcontratantes, a FNJC (Federação Nacional de Jovens Empresários do Congo), a FNSC (Federação Nacional de Subcontratantes Congolais) e outras. Essa diversidade demonstra o comprometimento dos jovens empreendedores com a construção de uma economia próspera e equitativa, de acordo com as aspirações do país.

Diante da pressão exercida pela FEC, os empresários de Haut-Katanga também expressaram seu desacordo e recusa em acatar quaisquer imposições. Unidos em um coletivo dinâmico, ressaltaram a importância de promover a subcontratação aberta a todos, em sintonia com a visão do Presidente Tshisekedi para o surgimento de uma classe média congolesa forte e diversificada.

Em conclusão, esses jovens empreendedores, dotados de uma ambição excepcional e criatividade, personificam a vitalidade e a determinação da juventude congolesa em construir um futuro próspero e inclusivo. Seu compromisso com uma economia justa e acessível a todos merece ser enaltecido e apoiado, pois é através da diversidade e complementaridade dos agentes econômicos que o brilhante futuro da República Democrática do Congo será construído.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *