A situação alarmante das morgues em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, foi revelada por uma investigação conduzida pelo Ministro da Saúde Pública, Higiene e Prevenção, Roger Kamba. Foi identificado um total de 2.287 corpos abandonados nessas instalações mortuárias, levantando sérias preocupações em relação à saúde pública e à dignidade humana.
O relatório da Inspecção Geral de Saúde destacou os desafios enfrentados pelas morgues na cidade, especialmente devido à falta de cooperação dos serviços provinciais. O governador de Kinshasa, Gentiny Ngobila, tomou medidas urgentes para lidar com esse problema e propôs soluções concretas.
É fundamental que as morgues, como instalações especializadas, garantam o recebimento, armazenamento e exame adequados dos corpos post-mortem. A presença de corpos abandonados por vários anos revela disfunções que demandam intervenção imediata.
O Ministro Roger Kamba enfatizou a necessidade de controlar o ambiente das morgues, assegurando o respeito aos dispositivos de refrigeração dos corpos. Ele ressaltou a gravidade da situação, considerando inaceitável a retenção de restos mortais por mais de dez dias, exceto em casos que exigem investigação judicial.
Diante desse cenário preocupante, é essencial que medidas concretas sejam implementadas para remediar essa situação urgente. Um controle rigoroso dos corpos, condições adequadas de armazenamento e protocolos eficazes para identificação e sepultamento são fundamentais para garantir um tratamento digno aos falecidos.
Em resumo, a investigação sobre os corpos abandonados nas morgues de Kinshasa evidenciou deficiências preocupantes na gestão dessas instalações mortuárias, destacando a importância de ações imediatas e estruturadas para corrigir essa situação e garantir um tratamento respeitoso e digno aos indivíduos falecidos.