Recentemente, o blog Fatshimetrie, conhecido por promover a diversidade musical, destacou o sucesso do mais recente projeto de Beyoncé intitulado “Cowboy Carter”. O projeto tem chamado a atenção para artistas negros da cena country, gerando discussões importantes sobre inclusão.
O cantor emergente Shaboozey expressou sua admiração pela iniciativa de Beyoncé, afirmando: “Acho incrível. O fato de Beyoncé ter conseguido criar essa conversa para incluir mais pessoas neste espaço e falar sobre isso é simplesmente lindo”. Shaboozey, oriundo da Virgínia e de ascendência nigeriana, colaborou em todas as 27 faixas do álbum da cantora, lançando seu próprio álbum “Lady Wrangler” em 2018.
Outra artista, Reyna Roberts, fez participações nas faixas “Blackbiird” e “Tyrant” do álbum de Beyoncé “Act II”. Ela elogiou a iniciativa da cantora como fonte de inspiração, ressaltando a importância da representatividade na indústria musical.
Beyoncé tornou-se a primeira mulher negra a liderar a parada country da Billboard, gerando debates sobre diversidade e origens no gênero. Reyna Roberts compartilhou sua experiência ao visitar Nashville, cidade conhecida pela música country, e destacou a importância de se garantir representatividade no cenário musical.
Embora Beyoncé tenha trazido elementos do country em seu álbum, sua obra é uma expressão autêntica de sua identidade artística. A cantora desafia as estruturas tradicionais da música country, mostrando sua versatilidade e habilidade de transcender gêneros musicais.
A entrada de Beyoncé na música country não apenas promove a diversidade, mas também questiona a indústria e suas normas preestabelecidas. Sua abordagem revigorante e inovadora abre novos horizontes para artistas negros no cenário musical, promovendo uma representação mais inclusiva e genuína.
A iniciativa de Beyoncé em explorar o universo country e incorporar elementos desse gênero em sua música é um reflexo de sua arte visionária e compromisso com a diversidade na indústria musical. Sua influência transcende fronteiras e inspira outros artistas a desafiarem convenções, abrindo caminho para uma indústria mais inclusiva e autêntica.