As imagens angustiantes da poluição plástica que invadem as ruas de Kinshasa não podem ser ignoradas. A capital congolesa tornou-se um triste lixão a céu aberto, com calhas, rios e avenidas repletas de garrafas e sacos plásticos, ganhando o triste apelido de “Kin the trash”. Além do impacto estético repulsivo, a presença massiva de plástico contribui para sérios problemas, como inundações, degradação do solo e condições insalubres. A situação é alarmante e exige ação imediata para conter esse problema.
Apesar de medidas terem sido tomadas em 2017 para proibir a importação, fabricação e utilização de embalagens plásticas na RDC, a implementação adequada dessas políticas permanece incompleta. É hora de adotar uma abordagem proativa no combate à poluição plástica no país. A conscientização pública sobre os perigos do plástico para o ambiente e a saúde é crucial. Incentivar o uso de alternativas sustentáveis, como sacos reutilizáveis e recipientes biodegradáveis, é um passo na direção certa.
Além disso, é fundamental fortalecer as infraestruturas de recolha de resíduos e implementar programas eficazes de reciclagem para recuperar materiais plásticos. As empresas também devem assumir a responsabilidade pela gestão adequada de seus resíduos, a fim de reduzir seu impacto ambiental.
A luta contra a poluição plástica na RDC requer ação coletiva e colaborativa em todos os níveis da sociedade. É hora de transformar Kinshasa em um exemplo de cidade limpa e sustentável, onde a natureza e o ser humano coexistem harmoniosamente. O futuro do nosso planeta depende de medidas imediatas para preservar o ambiente para as gerações futuras.