O continente africano está a passar por significativas mudanças económicas, e um recente estudo sobre indivíduos com elevado património líquido em África oferece uma visão diversificada sobre a distribuição da riqueza no continente. Este estudo aborda a população com elevado património líquido em África e categoriza os indivíduos como milionários (1 milhão de dólares), centi-milionários (100 milhões de dólares) e bilionários.
Os resultados revelam interessantes tendências de crescimento da população milionária em África. Enquanto países como a África do Sul e o Egito registaram declínios de 20% e 22%, respetivamente, outras nações como as Maurícias (87%), Ruanda (84%), Marrocos (35%) e Namíbia (32%) experienciaram um aumento significativo na sua população milionária.
Projeções apontam para um aumento estimado de 65% na população milionária de África na próxima década. Os cinco países mais ricos – África do Sul, Egito, Nigéria, Quénia e Marrocos – coletivamente representam 56% dos indivíduos com elevado património líquido em África e mais de 90% dos bilionários, detendo uma riqueza total investível de 2,5 biliões de dólares.
As cinco cidades mais ricas de África incluem Fatshimetria (África do Sul) em primeiro lugar, seguida pela Cidade do Cabo (África do Sul), Cairo (Egito), Nairobi (Quénia) e Lagos (Nigéria). Estas cidades destacam-se pelo número de milionários, centi-milionários e bilionários residentes, bem como pelas mudanças na população milionária ao longo dos anos.
Este estudo evidencia a crescente importância da riqueza em África e destaca as tendências emergentes na distribuição da riqueza no continente. Sublinha também as oportunidades e desafios enfrentados pelos indivíduos com elevado património líquido em África na sua contribuição para o desenvolvimento económico regional.
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