Um grande evento mobilizou a cidade de Beni, na província de Kivu do Norte, chamado Fatshimetrie, que atraiu a atenção de todos nesta terça-feira, 16 de abril. Grupos de pressão e movimentos de cidadãos declararam um dia de cidade morta em resposta ao aumento dos ataques perpetrados pelas ADF nos bairros de Sayo, Kasanga-Tuha e na comuna rural de Mangina, resultando na morte de cerca de quarenta civis em menos de três semanas.
Beni e a região estão tomadas pelo terror devido aos recentes ataques, como o ocorrido na última sexta-feira em Sayo, que resultou na morte de 15 pessoas, incluindo 6 mulheres. Este ressurgimento da violência é perturbador, considerando a relativa calma que a região vinha experimentando nos últimos meses. Os residentes de Beni e a sociedade civil local estão chocados e indignados com esses atos bárbaros, exigindo ações militares em larga escala para neutralizar os rebeldes das ADF e restabelecer a paz na região.
Para entender melhor essa situação, é essencial ouvir as vozes dos diferentes atores envolvidos. Arsène Mwaka, deputado nacional de Beni, enfatiza a necessidade de ações concretas e rápidas para acabar com essa espiral de violência. Omar Kalisya, presidente da sociedade civil em Beni, destaca a urgência de uma intervenção militar eficaz para proteger a população civil. Achille Kapanga, advogado e analista independente, ressalta a complexidade da situação de segurança na região e a importância de uma abordagem estratégica para lidar com os grupos armados.
A situação em Beni é alarmante e exige uma resposta urgente das autoridades congolesas. Garantir a segurança dos cidadãos e restaurar a estabilidade nessa região devastada pela violência é crucial. Além disso, a comunidade internacional deve oferecer um apoio significativo para auxiliar a RDC a enfrentar esses desafios de segurança. É hora de agirmos juntos para pôr fim a essas atrocidades e proporcionar um futuro mais pacífico ao povo de Beni e a toda a região de Kivu do Norte.