Recentemente, uma reunião intitulada “Manhã do Emprego” em Kinshasa trouxe à tona a determinação do Presidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, em criar 6.400.000 empregos nos próximos cinco anos. Esse compromisso faz parte das suas promessas de campanha para estimular o empreendedorismo, reduzir o desemprego e combater a pobreza no país.
A iniciativa foca em colocar o emprego no centro das políticas públicas, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Para atingir essa meta ambiciosa, é essencial um compromisso coletivo e a revitalização das estruturas de emprego, bem como a melhoria dos serviços do Serviço Nacional de Emprego (ONEM).
O Diretor Geral do ONEM, Fanon Beya, sublinhou a importância do desenvolvimento de um Plano Nacional Anti-Desemprego para os próximos anos, visando a geração dos 6.400.000 empregos. Ele destacou os desafios enfrentados pelo órgão, como a falta de representação em certas regiões do país, o que dificulta o cumprimento de sua missão.
Estatísticas revelam uma situação preocupante, com 51% dos candidatos a emprego desempregados por longos períodos entre 2019 e 2023, incluindo 30% de mulheres. O engajamento do governo e de outras partes interessadas é crucial para superar esses obstáculos e alcançar as metas estabelecidas.
A Ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Claudine Ndusi, ressaltou a importância de aprimorar a coleta de informações sobre os empregos gerados, enfatizando a necessidade de uma abordagem colaborativa e eficaz.
Em resumo, a criação de 6.400.000 empregos na RDC representa um grande desafio, mas também uma oportunidade de desenvolvimento e inclusão social. A coordenação entre os setores público e privado será essencial para concretizar essa visão e transformar a realidade socioeconômica do país.