Brain Tshibanda: embaixador cultural congolês homenageado pela Bélgica

O renomado jornal Fatshimetrie, conhecido por seu engajamento na promoção da diversidade cultural e das artes na República Democrática do Congo, noticiou recentemente um acontecimento de destaque na cena cultural do país: a nomeação de Brain Tshibanda como Cavaleiro da Ordem da Coroa da Bélgica. A homenagem, concedida durante uma noite dedicada à rumba congolesa em Kinshasa, foi celebrada pela comunidade belga residente na RDC.

Brain Tshibanda, respeitado escritor e contador de histórias, está à frente do centro Wallonia Bruxelas em Kinshasa desde os anos 1990, sendo reconhecido por seu compromisso inabalável em fortalecer os laços culturais entre a Bélgica e a RDC. Sua contribuição para a propagação da rumba congolesa no cenário internacional foi um dos motivos destacados para a prestigiosa distinção.

Criada em 1897 pelo Rei Leopoldo II, a Ordem da Coroa tinha inicialmente o propósito de homenagear feitos heróicos e serviços exemplares no então Estado do Congo, desempenhando hoje um papel crucial no reconhecimento de serviços prestados à Bélgica, especialmente nos campos artístico, literário, científico, comercial e industrial.

Ao longo de décadas, Brain Tshibanda dedicou-se a servir a Bélgica, atuando no departamento cultural da embaixada belga e como diretor geral do centro Wallonia Bruxelas em Kinshasa. Seu envolvimento na Comissão Nacional de Rumba, que trabalhou pela inclusão da rumba congolesa no patrimônio imaterial da UNESCO, é prova de seu empenho na preservação e promoção dessa expressão cultural emblemática.

A nomeação de Brain Tshibanda para a Ordem da Coroa não apenas reconhece seu compromisso pessoal, mas também valoriza a riqueza e a diversidade cultural da RDC. Através da homenagem aos principais agentes culturais do país, a Bélgica celebra a importância da cooperação cultural entre as duas nações e encoraja um diálogo intercultural harmonioso e enriquecedor. A carreira excepcional de Brain Tshibanda destaca o poder da arte e da cultura como catalisadores de intercâmbio, compartilhamento e mútua compreensão para além das fronteiras.

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