A importância crucial de respeitar as normas de construção na RDC

Num contexto em que os casos de desabamento de edifícios se tornam cada vez mais frequentes na República Democrática do Congo, a questão dos padrões de construção de edifícios surge com urgência. A última tragédia, ocorrida na comuna de Gombe, evidencia os riscos incorridos quando as regras e procedimentos de construção não são respeitados.

De acordo com testemunhos recolhidos no local, o edifício em causa foi inicialmente concebido para ter 2 níveis ao nível da fundação. Porém, por pressão do cliente, o arquiteto teria acrescentado três pavimentos adicionais, sem levar em consideração a capacidade da estrutura para suportar essa carga. Este trágico acontecimento levanta assim a questão da responsabilidade dos intervenientes envolvidos na concepção e construção de edifícios.

Com efeito, é essencial sublinhar a importância das normas de construção em vigor na RDC e, mais especificamente, em Kinshasa. As autorizações de construção devem ser emitidas após estudos aprofundados do solo e do ambiente do terreno. É fundamental que engenheiros e arquitetos respeitem escrupulosamente estas normas, a fim de garantir a segurança dos moradores e a durabilidade das estruturas.

Para esclarecer melhor este assunto crucial, Jody Nkashama entrevistou Michel Uyumbu, Presidente da Corporação de Engenheiros de Construção, e Ir Kabuidibuidi Ngabu John, consultor especialista em prevenção de incêndios e especialista em obras de construção. As suas recomendações e análises fornecem informações valiosas sobre as questões relacionadas com a construção de edifícios na RDC e destacam a necessidade de regulamentos rigorosos e de conformidade com as normas actuais.

Em conclusão, o colapso de edifícios na RDC é um problema que não pode ser encarado levianamente. É imperativo que as autoridades competentes garantam que as normas de construção sejam respeitadas e que sejam implementadas medidas rigorosas para garantir a segurança dos cidadãos. A prevenção de acidentes associados a edifícios defeituosos exige uma aplicação rigorosa das regras estabelecidas e uma estreita colaboração entre os diferentes intervenientes no setor da construção.

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