Reflexões sobre a fatshimetria: Os desafios climáticos de Kinshasa

**Fatshimetrie: Reflexões sobre extremos climáticos em Kinshasa**

Kinshasa parece estar à mercê dos elementos, com condições meteorológicas extremas que colocam a capital num estado de alerta constante. As chuvas recentes causaram evacuações em bairros como Ndano e inundações em diversas áreas da comuna de Ngiri-Ngiri. O aumento do risco de erosão, especialmente em torno da Universidade de Kinshasa (Unikin), levanta preocupações legítimas sobre a segurança dos residentes e das infra-estruturas.

De acordo com as previsões da Agência Nacional de Meteorologia e Detecção Remota por Satélite (MettelSat), o mês de Abril promete ser particularmente chuvoso, confirmando assim a reputação deste mês como sendo o mais chuvoso do primeiro semestre do ano em Kinshasa. Esta tendência deverá continuar ao longo dos meses de Março, Abril e Maio, sugerindo uma estação chuvosa intensa e potencialmente perigosa para a população.

As autoridades e os residentes de Kinshasa são, portanto, chamados a preparar-se activamente para os riscos de inundações e deslizamentos de terra que poderão ocorrer em vários sectores da cidade. A vigilância e a preparação são essenciais para enfrentar os desafios apresentados por estas condições meteorológicas extremas, porque está em jogo a segurança dos cidadãos e dos bens.

É também importante sublinhar que estes fenómenos meteorológicos não se limitam à primeira parte do ano. As previsões indicam que o mês de Novembro também será marcado por condições meteorológicas semelhantes, o que reforça a necessidade de uma maior vigilância ao longo do ano e de uma preparação adequada para os perigos climáticos.

Recordando as cheias excepcionais do Rio Congo que ocorreram entre Novembro de 2023 e Fevereiro de 2024 e que levaram à trágica perda de 221 vidas, segundo dados oficiais, é crucial aprender com estes acontecimentos passados ​​e reforçar as medidas de prevenção e gestão de emergências. riscos naturais em Kinshasa.

Perante estas condições meteorológicas extremas, a capital deve demonstrar resiliência e solidariedade para proteger os seus habitantes e as suas infra-estruturas. Antecipação, preparação e reatividade são essenciais para enfrentar riscos climáticos cada vez mais frequentes e intensos e para garantir a segurança e o bem-estar de todos.

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