Fatshimetrie: A caça impiedosa aos terroristas da ADF no Kivu do Norte
O Kivu do Norte, uma região devastada pelos abusos de terroristas islâmicos das Forças Democráticas Aliadas (ADF), foi mais uma vez palco de uma tragédia inimaginável. Esta terça-feira, 2 de abril, pelo menos 7 pessoas inocentes foram assassinadas friamente em Mangodomu, perto da comuna rural de Mangina. Os testemunhos comoventes recolhidos no local revelam o horror da cena: civis massacrados na via pública, outros encontrados sem vida em locais remotos. O centro de saúde local também foi alvo de um incêndio criminoso perpetrado pelas ADF.
A triste história de Muongozi Vunyatsi, presidente da sociedade civil da região, é reforçada pelas informações fornecidas pelo Capitão Anthony Mwalushayi, porta-voz do sector operacional Sokola 1 Grand-North. Quatro terroristas das ADF foram neutralizados durante a intervenção das Forças Armadas da República Democrática do Congo no encalço dos agressores. Além disso, quatro jovens raptadas por jihadistas foram milagrosamente libertadas. As operações de rastreamento continuam com determinação para livrar a região destes grupos extremistas que semeiam o terror entre as populações civis.
Desde o início do ano, os ataques das FAD aumentaram, mergulhando os habitantes do Kivu do Norte num clima de medo e incerteza. As autoridades locais e as forças de segurança estão a fazer esforços consideráveis para proteger a população e garantir a segurança dos civis face a esta ameaça persistente. A comunidade internacional é também chamada a apoiar acções levadas a cabo no terreno para pôr fim a esta violência inaceitável.
Perante esta realidade brutal, é imperativo permanecermos unidos e mobilizados para combater o extremismo violento e preservar a paz nesta região assolada por conflitos. A luta contra o terrorismo exige uma cooperação internacional reforçada e uma acção coordenada para erradicar definitivamente esta ameaça insidiosa que pesa sobre a segurança e a estabilidade da África Central. Num surto de resiliência e determinação, o Kivu do Norte deve recuperar e continuar a avançar rumo a um futuro pacífico e próspero para todos os seus habitantes.