As tensões em curso no Médio Oriente continuam a suscitar preocupação e indignação em todo o mundo, à medida que os confrontos entre o exército israelita e os grupos armados palestinianos continuam na região de Gaza.
Relatórios dos militares israelitas indicam a continuação das operações militares dentro e ao redor do Hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza, agora pelo décimo quarto dia consecutivo. As forças israelenses também estão realizando operações na área de Al Amal, em Khan Younis.
Segundo declarações militares israelitas, estas operações caracterizam-se como atividades operacionais específicas destinadas a proteger civis, pacientes e equipas médicas. As autoridades israelenses afirmam ter eliminado o que descreveram como “terroristas escondidos na área, envolvidos em combate corpo a corpo, e terem descoberto armas nas proximidades do hospital”.
No entanto, o Ministério da Saúde de Gaza expressou sérias preocupações sobre a situação dentro do Hospital Al-Shifa. Segundo as suas declarações, mais de uma centena de pacientes, 30 dos quais paralisados, bem como 60 membros do pessoal médico foram encontrados em condições desumanas, privados de água, medicamentos, alimentos e electricidade.
O ministério sublinhou também que todas as tentativas de evacuação através de organizações internacionais foram impedidas pela ocupação israelita, colocando assim em perigo a vida destes pacientes vulneráveis.
Testemunhos de palestinos dentro e ao redor do Hospital Al-Shifa falam de civis feridos e presos, bem como de destruição generalizada nas instalações médicas.
Esta situação trágica levanta muitas questões sobre o respeito pelo direito internacional humanitário, a protecção dos civis em tempos de conflito e o acesso aos cuidados de saúde em situações de crise. É imperativo que a comunidade internacional intensifique os seus esforços para acabar com a violência e garantir a assistência humanitária às populações mais vulneráveis na região de Gaza.
Links adicionados ao artigo:
– Operações israelitas no hospital Al-Shifa completam duas semanas, pacientes sofrem com falta de suprimentos básicos