“Programa Juntos: sinergia entre atores locais e internacionais para uma ajuda humanitária eficaz no Kivu do Norte”

A situação humanitária na província de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, continua alarmante face à guerra de agressão liderada pelo Ruanda através do M23, que levou a um aumento da miséria dos deslocados. Perante esta emergência, muitos intervenientes humanitários estão a mobilizar-se para prestar ajuda essencial a estas populações vulneráveis.

Num recente jantar de imprensa em Goma, os jornalistas foram informados sobre o programa multinacional denominado Juntos, centrado na localização da ajuda humanitária. Este programa enfatiza o envolvimento de intervenientes locais, incluindo organizações e comunidades nacionais, na resposta humanitária. Graças ao intercâmbio de experiências com outros países membros do programa, foram alcançados progressos significativos em termos de assistência humanitária no terreno.

À medida que o programa termina, as organizações nacionais e internacionais envolvidas no Together procuram expandir a sua acção para chegar a um maior número de pessoas deslocadas. A sensibilização para a localização da ajuda humanitária é crucial para superar a relutância e incentivar a participação de todas as partes interessadas.

As autoridades provinciais do Kivu do Norte acolhem favoravelmente a iniciativa e incentivam a sua continuação com novos parceiros para satisfazer as necessidades crescentes dos deslocados. A coordenação entre os diferentes intervenientes, nomeadamente organizações nacionais como a ADS SE, Aides, Racoj Nord-Kivu, TPO RDC e SADE, é essencial para garantir uma assistência eficaz às populações vulneráveis.

Em conclusão, a sinergia entre os intervenientes locais e internacionais é essencial para enfrentar a crise humanitária no Kivu do Norte. A continuidade dos esforços para localizar a ajuda humanitária é essencial para fornecer apoio adequado aos deslocados e contribuir para melhorar as suas condições de vida nesta região assolada pela violência e pelo deslocamento forçado.

Jonathan Kombi, em Goma

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