Mulher raptada por milicianos Mobondo em Kinsele, Maï-Ndombe: a insegurança persiste apesar das tentativas de resolução dos conflitos
Apesar das recentes tentativas de resolver os conflitos entre as comunidades Teke e Yaka na província de Maï-Ndombe, a insegurança continua a reinar na região. Um novo incidente abalou a localidade de Kinsele, onde uma agricultora foi raptada por milicianos Mobondo quando regressava do seu campo.
A situação tem causado preocupação ao chefe da aldeia Kimomo, que salienta que este rapto ocorre poucos dias depois do anúncio da resolução do conflito Teke e Yaka pelas autoridades. Apesar das detenções de dois suspeitos pelas FARDC, a tensão persiste na região.
A sociedade civil local está a soar o alarme, informando que um novo ataque de milicianos ocorreu na aldeia de Mbalibana, provocando deslocações massivas da população e semeando o pânico entre os residentes. As armas e a violência ainda parecem reinar supremas, apesar dos esforços para restaurar a paz.
O processo de resolução de conflitos, iniciado pelo Ministério do Interior, levanta dúvidas sobre a sua sinceridade e eficácia. O chefe da aldeia, Kimomo, expressa a sua preocupação com a verdadeira vontade dos atores envolvidos nestas negociações, temendo que sejam apenas uma fachada para dar a ilusão de uma paz recém-encontrada.
Neste contexto de instabilidade persistente, parece claro que a situação no terreno continua explosiva, apesar das discussões em curso. Os habitantes de Kinsele e arredores continuam a aguardar medidas concretas para garantir a sua segurança e restaurar a paz duradoura na província de Maï-Ndombe.
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