Na República Democrática do Congo (RDC), a nomeação de Christian Mwando como presidente do grupo parlamentar do partido de oposição Moïse Katumbi, Ensemble, está gerando turbulência na cena política. Com cerca de vinte representantes eleitos, o Ensemble se tornou a principal força da oposição na Assembleia Nacional Congolense. Mwando, determinado a defender os interesses do partido, promete resistir a tentativas de revisão constitucional e denunciar a corrupção e disfunções políticas.
A nomeação de Mwando ocorre em meio à libertação provisória de Salomon Kalonda, próximo de Katumbi, embora o Ensemble afirme que isso não é um gesto de apaziguamento. A liderança da oposição, função prevista na Constituição mas nunca reivindicada, está em discussão, com Mwando indicando que a definição será feita no regulamento interno em elaboração.
O presidente Félix Tshisekedi, empossado recentemente, fez um apelo à oposição para abandonar posturas de protesto. A dinâmica política na RDC promete ser complexa nos próximos meses, especialmente com a indefinição sobre quem ocupará o cargo de líder da oposição. Esta é uma situação que merece atenção, dada a importância da oposição na governança do país.