O Tribunal Militar concedeu recentemente liberdade provisória a Salomon Kalonda, conselheiro especial de Moïse Katumbi, para lhe permitir receber cuidados adequados ao seu alarmante estado de saúde. O caso, no qual é acusado de manter contactos com oficiais ruandeses, será apreciado quanto ao mérito no dia 3 de julho.
Os advogados de Kalonda contestam as acusações contra ele, chamando-as de uma armação política destinada a eliminar um oponente político. A sua detenção, ocorrida após a sua detenção no aeroporto de N’djili, em Maio passado, foi objecto de controvérsia quanto à legalidade do procedimento seguido.
Apesar das anteriores tentativas frustradas de solicitar a liberdade provisória, a recente decisão do Tribunal Militar revela um novo desenvolvimento neste caso complexo. A concessão da liberdade provisória realça a importância da saúde de Kalonda, ao mesmo tempo que abre a possibilidade de prosseguir tratamento médico no estrangeiro.
A validade do mandato de Kalonda como deputado provincial eleito foi confirmada pela Assembleia Provincial de Maniema, consolidando assim a sua posição política apesar dos obstáculos legais encontrados. A sua equipa jurídica continua a combater as acusações contra ele, denunciando um “julgamento da vergonha” orquestrado por razões políticas.
Em última análise, o caso Kalonda destaca questões complexas na política congolesa e levanta questões sobre a justiça e a legalidade dos processos judiciais. O desenvolvimento deste caso cativante continuará a ser acompanhado de perto pela nação congolesa e pela comunidade internacional.