O clima de insegurança reina actualmente nas instalações da autoridade de distribuição de água (REGIDESO) em Kinshasa e noutras províncias da República Democrática do Congo. Durante uma recente conferência de imprensa e uma visita guiada às suas instalações, o diretor geral da REGIDESO, David Tshilumba, denunciou veementemente a ocupação anárquica destes locais, colocando em risco as atividades da empresa.
Segundo ele, indivíduos mal-intencionados tentam de forma fraudulenta apropriar-se de terras legitimamente pertencentes à REGIDESO. Os conflitos fundiários eclodiram, comprometendo o bom funcionamento da gestão e pondo em perigo a segurança das infra-estruturas. David Tshilumba sublinha a importância crucial de proteger estes locais, vedando as áreas em causa, e apela à intervenção urgente do governo para resolver esta situação alarmante.
Uma das áreas mais afectadas é Maluku, onde a REGIDESO extrai uma quantidade significativa de água. Apesar das disputas legais, a REGIDESO ganhou o caso, demonstrando assim a sua legitimidade nestas áreas. David Tshilumba insiste no facto de que qualquer pessoa que conteste a pertença destes sítios à REGIDESO terá de resolver recorrer à justiça.
É essencial que as autoridades congolesas tomem medidas adequadas para proteger as concessões da REGIDESO, garantindo assim a continuidade dos serviços essenciais de distribuição de água em todo o país. Esta situação alarmante realça a importância da cooperação entre o governo e as empresas públicas para garantir a segurança de infra-estruturas vitais para a população.
É fundamental agir rapidamente para evitar possíveis sabotagens e garantir a sustentabilidade das actividades da REGIDESO, garante do acesso à água potável para milhares de congoleses.