Investir em energia limpa em África em 2023: a dinâmica entre os EAU e o continente africano atinge o seu auge. O anúncio dos Emirados Árabes Unidos de se comprometerem a investir 4,5 mil milhões de dólares no sector das energias limpas em África é uma prova tangível disso.
Tendo já injetado um total de 60 mil milhões de dólares entre 2012 e 2022, os Emirados Árabes Unidos posicionam-se como o quarto maior investidor em África na última década, atrás da China, da Europa e dos Estados Unidos. Esta expansão não é isenta de controvérsia, no entanto, tendo sido levantadas algumas preocupações sobre os impactos sociais e ambientais dos acordos de investimento.
Apesar destes desafios, os EAU continuam a ser o principal investidor do Golfo em África, seguidos pela Arábia Saudita, Qatar e Kuwait. A atracção de África para os Emirados é acompanhada por um interesse crescente entre os empresários africanos neste estado do Golfo, onde já estão estabelecidas mais de 21.000 empresas do continente.
ANJE-ANGOLA apoia empreendedorismo feminino
Reunindo mais de 2.000 mulheres durante a sua primeira conferência de jovens empreendedores angolanos em Luanda, a ANJE-ANGOLA teve como objectivo destacar o papel da liderança feminina na diversificação económica e social do país. Este evento contou com a presença do Vice-Presidente da República e de oradores de renome de diversos países africanos.
O objectivo declarado era demonstrar a capacidade empreendedora dos angolanos apesar dos desafios, destacando a autonomia e o potencial do continente. Através de grandes acordos, a ANJE-ANGOLA está empenhada em promover a formação e desenvolvimento de jovens empreendedores, apoiando assim as microempresas femininas com mais de 4.000 projectos financiados.
CAN 2025: Marrocos fortalece a sua infraestrutura
Marrocos, país anfitrião do CAN 2025, está a investir 87 milhões de euros na modernização dos seus estádios. Ao preparar-se para a CAN, Marrocos pretende brilhar no cenário internacional antes de co-sediar o Campeonato do Mundo de 2030 com Espanha e Portugal.
Para além do desafio desportivo, este evento pretende dinamizar a economia marroquina, nomeadamente no sector do turismo. Os benefícios económicos esperados incluem a criação de emprego, o aumento do turismo e o aumento das receitas fiscais.
Finalmente, estas iniciativas fortalecem os laços entre os países africanos e os seus parceiros internacionais, demonstrando uma cooperação frutífera e perspectivas futuras promissoras para o desenvolvimento em África.