A igualdade na saúde é uma questão crítica, especialmente no que diz respeito ao acesso às vacinas. A Associação Anti-Pobreza (Lunacop) lançou recentemente uma campanha intitulada “Campanha pela Justiça das Vacinas” para aumentar a sensibilização para esta questão.
Segundo Aristide Wilondja, coordenador do Lunacop, a propriedade intelectual imposta pelos países desenvolvidos restringe o acesso dos países em desenvolvimento a tratamentos acessíveis, levando a consequências dramáticas em termos de saúde pública. Para remediar esta situação, Lunacop apela a um fortalecimento da diplomacia de transferência de tecnologia para permitir que os países do Sul produzam as suas próprias vacinas.
É essencial que os líderes mundiais apoiem uma abordagem equitativa à gestão da epidemia. A Lunacop recomenda assim o acordo da OMS sobre pandemias, destacando a importância da equidade e dos direitos humanos na resposta às crises sanitárias.
A fim de permitir a produção local de vacinas na RDC, a Lunacop procura o apoio governamental de investigadores nacionais, tanto técnica como financeiramente. Uma abordagem que poderá ter um impacto positivo na luta contra as doenças infecciosas em África.
Esta iniciativa mostra a importância de uma abordagem solidária e equitativa da saúde pública e destaca a necessidade de cooperação internacional para garantir o acesso equitativo aos tratamentos médicos. A “Campanha pela Justiça das Vacinas” da Lunacop incentiva uma reflexão social mais global sobre as desigualdades na saúde e sublinha a urgência de ações para garantir o acesso equitativo aos cuidados de saúde para todos.