“Barreiras ilegais na RN4 em Mambasa: o exército toma medidas para acabar com a extorsão de motoristas”

Na RN4, em Mambasa, as barreiras ilegais operadas por militares continuam a causar problemas aos utentes da estrada. Estes postos de controlo improvisados ​​são usados ​​para extorquir dinheiro aos condutores, criando assim engarrafamentos e dificuldades de trânsito nesta estrada já em más condições.

Os utilizadores, obrigados a pagar grandes quantias para poderem passar, queixam-se regularmente desta prática abusiva. De acordo com os depoimentos recolhidos, os valores exigidos variam consoante o tipo de veículo, variando entre 1.000 e 50.000 Francos Congoleses. Estas práticas ilegais impactam não só os habitantes da região, mas também agricultores e taxistas.

Perante esta situação, o exército tomou recentemente medidas para desencorajar estas práticas abusivas. A 31ª Brigada das Forças Armadas da RDC proibiu oficialmente os soldados de recolherem dinheiro, denominado “Rapport”, em postos de controlo localizados na região de Mambasa. Esta decisão visa proteger a população do assédio rodoviário e garantir um trânsito mais tranquilo nas estradas principais.

Apesar desta directiva, permanece a questão sobre a possibilidade de um civil recusar pagar um imposto ilegal a um soldado e sobre a capacidade do exército para desmantelar estas barreiras ilegais. A sociedade civil acolheu favoravelmente esta iniciativa, ao mesmo tempo que apelou a uma acção mais sustentada para garantir o cumprimento desta proibição.

É fundamental que as autoridades se mantenham vigilantes e acompanhem estas medidas para que os utentes das estradas possam circular em segurança e sem serem vítimas de extorsão. O desmantelamento destas barreiras ilegais, sejam elas tripuladas pelas forças armadas ou por grupos armados locais, é crucial para garantir a livre circulação de pessoas e bens na região de Mambasa.

Em última análise, é fundamental sensibilizar todos os intervenientes para a importância do respeito pelas leis e regras em vigor nas estradas, de forma a garantir a segurança e o bem-estar de todos os utilizadores.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *