O recente contrato mineiro renegociado entre a República Democrática do Congo (RDC) e o Grupo Empresarial Chinês (GEC) marca um importante ponto de viragem nas relações económicas entre estas duas entidades. Presidida pelo Chefe de Estado Félix Tshisekedi, a cerimónia de assinatura permitiu aumentar o investimento em infra-estruturas de 3,2 para 7 mil milhões de dólares, representando a construção de mais de 5.000 km de estradas, segundo informação do ministro das Infraestruturas e Serviços Públicos. Obras, Alexis Gisaro.
Esta renegociação estabelece também a participação da RDC no capital do SICOHYDRO de Busanga, com uma distribuição de 60% para o GEC e 40% para a RDC. Este novo acordo, que representa a quinta alteração ao contrato mineiro inicial assinado em 2008, visa reequilibrar os interesses congoleses no sector mineiro e promover o desenvolvimento das infra-estruturas do país.
A cerimónia de relançamento das actividades do programa sino-congolês presidida pelo Primeiro-Ministro Sama Lukonde sublinha a importância desta renegociação para o futuro económico da RDC. Ao apelar a ambas as partes para que demonstrem maior determinação e empenho, o Primeiro-Ministro sublinha a necessidade de fazer as escolhas certas para os melhores interesses do país.
Este novo contrato renegociado entre a RDC e o GEC abre caminho para uma cooperação económica mais equilibrada e benéfica para o desenvolvimento do país. A revisão deste acordo histórico, negociado há 16 anos, demonstra o desejo do Presidente Tshisekedi de defender os interesses nacionais e garantir uma exploração mínima e equitativa dos recursos minerais da RDC.
Em suma, a assinatura deste contrato mineiro renegociado entre a RDC e o GEC marca um passo importante na busca do país pela soberania económica e pelo desenvolvimento sustentável. Esta nova orientação demonstra o desejo das autoridades congolesas de colocar o interesse do país no centro das negociações e das parcerias internacionais.
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